São muitos os jovens cristãos que são tocados profundamente pelo desejo de realizar uma experiência missionária. A maioria, não sabe como reagir diante desse chamado. Essa espiritualidade missionária precisa ser trabalhada nos jovens para que estes não percam o ardor pela missão de Jesus Cristo, que brota de modo misterioso em muitos corações jovens. A Igreja, mais do que nunca, motiva e desafia os jovens a “investir” nessa espiritualidade.
Os jovens engajados encontram-se e participam nas atividades, sobretudo em grupo e como grupo. Geralmente vivem estas experiências com jovens que já conhecem. É necessário criar espaços e dinâmicas de animação juvenil, de abertura e comunhão com outros jovens, noutros espaços e âmbitos. A urgência do anúncio da Boa Notícia continua como no dia em que Jesus mandou os discípulos ao mundo inteiro (cf. Mt 28,20).
Sabemos que existem algumas dificuldades de abertura e disponibilidade para qualquer serviço fora do âmbito paroquial. É necessário criar dinâmicas de abertura à missão, ao mundo; espaços de experiências de serviço voluntário e de missão para além de nossos grupos e comunidades.
Alguns jovens, mesmo sem manter qualquer envolvimento com grupos de jovens cristãos, comunidades e paróquias, também se sentem desafiados pelo espírito da missão e do voluntariado. A Igreja Católica têm consciência de que é necessário apresentar a esses jovens caminhos concretos de descoberta, acompanhamento e discernimento vocacional, de encontro profundo com Jesus de Nazaré e a sua palavra; caminhos de espiritualidade e de compromisso eclesial, visto que a missão precisa muito do entusiasmo e do dinamismo dos jovens. Uma grande prova dessa preocupação são as palavras do Papa Bento VI, expressas na sua mensagem para o dia Mundial da Paz, comemorado tradicionalmente no primeiro dia do ano, que teve como tema: “Educar os jovens para a justiça e a paz”.[1]
Esse desejo intenso de se lançar em missão acontece porque, pelo batismo, todos se tornam missionários e missionárias. Em maio de 2011, durante a 49ª Assembléia Geral dos Bispos do Brasil, reunida em Aparecida do Norte, o atual presidente da CNBB, dom Raymundo Damasceno, declarou: “A missão é de todos. Não é só dos bispos, dos padres, dos consagrados e consagradas, ou dos leigos, mas de toda a Igreja local. A missão não exclui ninguém. Todos têm o direito e o dever de participar da Igreja em virtude de seu batismo”.[2]
Para dom Leonardo Steiner, da Prelazia de São Félix do Araguaia e atual Secretário-Geral da CNBB “uma das principais urgências da Igreja hoje é de que ela se torne, de fato, missionária e viva em estado permanente de missão”. [3] Cientes disso, não poderíamos deixar de destacar aqui, a importância e necessidade da dimensão missionária em todas as dimensões da Igreja, nas pastorais, movimentos, grupos e associações.
Para desenvolver e cultivar uma espiritualidade missionária em nossa vida de cristãos devemos favorecer uma abertura ao exterior, às pessoas mais desfavorecidas, aos que não conhecem Cristo, aos problemas mundiais (justiça, direitos humanos, refugiados,...). Mantendo a centralidade na universalidade do amor de Cristo a toda humanidade. Dar uma dimensão missionária às nossas atividades, com ações concretas de solidariedade para com os mais desfavorecidos que também estão perto de nós.
Para o Pe. Paulo Suess, assessor do Conselho Indigenista Missionário (CIMI), a “natureza missionária” da Igreja, que se fundamenta no batismo de todos os cristãos (conforme os documentos Ad Gentes n. 2, 6, 35 e Aparecida n. 347), é sua razão de ser e existir. Ela atravessa todas as instâncias e atividades eclesiais e as coloca em “estado de missão”.[4]
Parafraseando as palavras de dom José Mauro Ramalho, bispo emérito de Iguatu – CE que afirmou que “a Igreja de Jesus Cristo ou é missionária ou não é Igreja!”, também podemos afirmar a juventude cristã ou é missionária ou não é cristã!
Os jovens engajados encontram-se e participam nas atividades, sobretudo em grupo e como grupo. Geralmente vivem estas experiências com jovens que já conhecem. É necessário criar espaços e dinâmicas de animação juvenil, de abertura e comunhão com outros jovens, noutros espaços e âmbitos. A urgência do anúncio da Boa Notícia continua como no dia em que Jesus mandou os discípulos ao mundo inteiro (cf. Mt 28,20).
Sabemos que existem algumas dificuldades de abertura e disponibilidade para qualquer serviço fora do âmbito paroquial. É necessário criar dinâmicas de abertura à missão, ao mundo; espaços de experiências de serviço voluntário e de missão para além de nossos grupos e comunidades.
Alguns jovens, mesmo sem manter qualquer envolvimento com grupos de jovens cristãos, comunidades e paróquias, também se sentem desafiados pelo espírito da missão e do voluntariado. A Igreja Católica têm consciência de que é necessário apresentar a esses jovens caminhos concretos de descoberta, acompanhamento e discernimento vocacional, de encontro profundo com Jesus de Nazaré e a sua palavra; caminhos de espiritualidade e de compromisso eclesial, visto que a missão precisa muito do entusiasmo e do dinamismo dos jovens. Uma grande prova dessa preocupação são as palavras do Papa Bento VI, expressas na sua mensagem para o dia Mundial da Paz, comemorado tradicionalmente no primeiro dia do ano, que teve como tema: “Educar os jovens para a justiça e a paz”.[1]
Esse desejo intenso de se lançar em missão acontece porque, pelo batismo, todos se tornam missionários e missionárias. Em maio de 2011, durante a 49ª Assembléia Geral dos Bispos do Brasil, reunida em Aparecida do Norte, o atual presidente da CNBB, dom Raymundo Damasceno, declarou: “A missão é de todos. Não é só dos bispos, dos padres, dos consagrados e consagradas, ou dos leigos, mas de toda a Igreja local. A missão não exclui ninguém. Todos têm o direito e o dever de participar da Igreja em virtude de seu batismo”.[2]
Para dom Leonardo Steiner, da Prelazia de São Félix do Araguaia e atual Secretário-Geral da CNBB “uma das principais urgências da Igreja hoje é de que ela se torne, de fato, missionária e viva em estado permanente de missão”. [3] Cientes disso, não poderíamos deixar de destacar aqui, a importância e necessidade da dimensão missionária em todas as dimensões da Igreja, nas pastorais, movimentos, grupos e associações.
Para desenvolver e cultivar uma espiritualidade missionária em nossa vida de cristãos devemos favorecer uma abertura ao exterior, às pessoas mais desfavorecidas, aos que não conhecem Cristo, aos problemas mundiais (justiça, direitos humanos, refugiados,...). Mantendo a centralidade na universalidade do amor de Cristo a toda humanidade. Dar uma dimensão missionária às nossas atividades, com ações concretas de solidariedade para com os mais desfavorecidos que também estão perto de nós.
Para o Pe. Paulo Suess, assessor do Conselho Indigenista Missionário (CIMI), a “natureza missionária” da Igreja, que se fundamenta no batismo de todos os cristãos (conforme os documentos Ad Gentes n. 2, 6, 35 e Aparecida n. 347), é sua razão de ser e existir. Ela atravessa todas as instâncias e atividades eclesiais e as coloca em “estado de missão”.[4]
Parafraseando as palavras de dom José Mauro Ramalho, bispo emérito de Iguatu – CE que afirmou que “a Igreja de Jesus Cristo ou é missionária ou não é Igreja!”, também podemos afirmar a juventude cristã ou é missionária ou não é cristã!
Pe. Fabiano Dalcim
Coordenador do Conselho Missionário
CNBB - Regional Sul III
Setor de Animação Missionária
